A Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) realiza na manhã de hoje (30), na Capital, uma assembleia com os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para discutir a pauta salarial e as punições promovidas pelo comando da PM contra membros da guarnição. A Aprsc representa os soldados, cabos, sargentos e subtenentes das corporações, representando o maior efetivo da segurança pública no Estado.

A categoria está insatisfeita com o projeto de lei apresentado pelo governo do Estado na Assembleia Legislativa, que concede abono aos militares. Pela proposta governamental, será concedido abono de R$ 250, pagos em maio (R$ 50), setembro (R$ 150) e dezembro (R$ 250). Por outro lado, os oficiais vão receber R$ 2 mil de gratificação.

Em novembro do ano passado, os delegados também ganharam abono de R$ 2 mil. Em julho do ano passado, o oficialato ainda foi beneficiado com gratificações que variam de R$ 1.000 a R$ 3.000.

Também será discutida a questão da Lei de Anistia, que foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula em janeiro, mas que ainda não foi colocada em prática pelo governo catarinense. A lei concede anistia aos policiais e bombeiros militares de nove Estados que foram punidos por participar de movimentos reivindicatórios por melhores salários e condições de trabalho.

Até agora, 18 policiais militares de Santa Catarina foram expulsos da corporação. Abaixo, as gratificações recebidas pelo alto escalão das PM em 3 anos, na forma de diária. Material consta no Diário Oficial do Estado.